terça-feira, 9 de junho de 2015

SERÁ QUE É HORA DE MUDAR DE PROFISSÃO?


É hora de mudar de profissão? Você já se fez essa pergunta? Muitas pessoas pelo menos, algum dia na sua vida, já se questionaram sobre esse assunto.
Se a sua profissão atual não está mais te satisfazendo, se o amor ou a paixão acabou, então chegou a hora de repensar e quem sabe mudar para uma nova área profissional. 
Selecionei algumas profissões mais promissoras de 2015 de acordo com a EXAME, mas não pude deixar de notar que investir no nosso profissional é preciso, principalmente na área de idiomas, que ainda tem a predileção do inglês. 

 CEO para novas empresas de médio porte

O Brasil tem sido uma sede oportuna na América Latina para abertura de novas empresas, segundo Katia Navarrete, sócia Exceed. Por isso, profissionais de comando são demandados.
O que faz: É o “número um” na gestão de negócios e estratégias.
Perfil: Formação em economia, finanças ou administração de empresas. É necessário ter experiência na direção de médias empresas em segmentos específicos.

Advogado tributarista

Este profissional está sempre em alta, segundo Paulo Moraes, da Talenses. A complexa estrutura tributária do Brasil faz com esta seja uma das áreas mais promissoras do direito, principalmente quando a estratégia tributária é fator determinante para o desempenho de uma empresa.
O que faz: Garante que normas referentes à arrecadação de impostos e obrigações tributárias sejam cumpridas. Pode ser responsável por contencioso e consultivo. “Sua atuação é fundamental para o planejamento tributário e operações de compra e venda de empresas”, afirma Fábio Salomon, sócio da Salomon e Azzi.
Perfil: Formação jurídica e contábil, com pós-graduação e/ou cursos de extensão em universidades especializadas. Conhecimento em planejamento tributário é um diferencial.

Advogado trabalhista

“As previsões para 2015 trazem desempenho abaixo do esperado para a indústria, o que se reflete no aumento do número de demissões”, diz Fábio Salomon, sócio da Salomon e Azzi.
O que faz: Aatua na resolução de casos ligados às relações de trabalho.
Perfil: Formação em direito com educação continuada na área trabalhista na forma de especialização, mestrado ou doutorado. Aperfeiçoamento em relações sindicais é um diferencial.

Analista, especialista ou gestor de recursos humanos

A retração da economia e a pouca expectativa de aumento na remuneração dos executivos trazem desafios importantes para os departamentos de recursos humanos. “A produtividade, tão necessária para o negócio, será alcançada por meio de uma estratégia de retenção de talentos realmente vinculada aos valores corporativos percebidos pelas pessoas na prática”, afirma Katia Navarrete, sócia da Exceed. 
O que faz: É responsável por desenvolvimento e treinamento, recrutamento e seleção, administração da remuneração e dos benefícios. Segundo Katia, uma das principais responsabilidades é o fortalecimento da identidade cultural das empresas, com foco no alinhamento das estratégias do negócio aos valores corporativos.
Perfil: O mais comum é que tenha formação em recursos humanos, psicologia, administração de empresas, engenharia ou economia. Experiência prévia é essencial para gestores.

Coach corporativo

“A máxima ‘contrate o caráter, treine as habilidades’ está se fazendo presente nas empresas”, diz Celia Spangher, diretora de gestão do talento da Maxim Consultores. O foco de muitas empresas está na retenção e desenvolvimento de profissionais. Por isso, diz a especialista, a demanda pelo coach corporativo vem crescendo desde o ano passado.
O que faz: Desenvolve programas de crescimento e evolução profissional dos gestores das empresas, tanto de forma individual quanto em grupo.
Perfil: “A preferência vai para os profissionais que venham da gestão, com experiência sólida no ambiente empresarial e certificação de entidades nacionais e internacionais renomadas”, diz Celia. De acordo com ela, cada segmento acaba contratando executivos experientes que atuaram com sucesso em sua área e agora exercem a função de coach. 

Gerente de compras

A gestão de compras tem impacto direto na saúde financeira da empresa. E a retração da economia coloca este profissional em evidência, segundo Katia Navarrete, da Exceed.
O que faz: É responsável pela gestão estratégica da área de compras, com a missão de aperfeiçoar processos, reduzir custos e desenvolver parcerias inovadoras de longo prazo.
Perfil: Formação em economia, finanças ou administração de empresas. Experiência na área e habilidade na gestão de clientes internos e fornecedores precisam fazer parte do currículo.

Gerente de logística

A profissão é uma aposta das consultorias Michael Page, Hays e Resch Recursos Humanos. André Nolasco, da Michael Page, cita o aumento no volume de galpões industriais, uma consequência da necessidade de novos centros de distribuição para dar conta do mercado de e-commerce.
Rodrigo Soares, da Hays, diz que valorização ocorre porque a logística é uma etapa básica de qualquer negócio. “Se o produto não chega, não tem venda”, diz.
O que faz: Gerencia todos os processos logísticos, controla, organiza e garante a integridade do estoque, faz a gestão de toda a equipe operacional, contrata serviço de manutenção e operação. “O gerente de logística cuida da distribuição de matéria-prima e insumos para a área de produção e também do produto acabado para o consumidor final”, diz Soares.
Perfil: Formação pode ser em engenharia, administração, economia, com pós-graduação em logística. “É importante ter idiomas e ter trabalhado com pessoas do chão de fábrica. Resiliência é outro ponto fundamental, já que lida com muitas variáveis”, diz Soares.

Gerente de TI

Cada vez mais dependentes de tecnologia, as empresas têm há algum tempo valorizado gerentes de TI. “A valorização não é típica de 2015, tem ocorrido consistentemente ao longo dos últimos anos”, explica Fábio Saad, da Robert Half.
O que faz: Cuida da infraestrutura de tecnologia da empresa. É responsável pela área de help desk, backup de dados, redes de telefonia, segurança etc.
Perfil: Graduação universitária ou tecnóloga em cursos ligados a tecnologia da informação, como ciências da computação. Precisa ser um generalista. Inglês costuma ser uma exigência de multinacionais. Habilidades de comunicação, experiência consolidada e visão de negócio são fatores que fazem o gerente de TI se destacar.

Desenvolvedor mobile

“Seguindo a tendência do mercado, cada vez mais empresas estão se preparando para ter aplicações mobile”, diz Marília Evangelista, da Asap Recruiters. O objetivo é estar mais perto do mercado consumidor.
O que faz: Desenvolve aplicações para sistemas móveis, como smartphones e tablets, de acordo com as demandas dos arquitetos de software.
Perfil: Formação em tecnologia, com profunda experiência em desenvolvimento em linguagens como C, Java, J2EE, C++ e frameworks. Domínio de inglês pode ser uma exigência.

Profissional de marketing digital

“As empresas estão cada vez mais interessadas em frentes digitais, de consolidação de marca e de vendas. Além disso, grandes redes de varejo estão investindo em estrutura de comércio eletrônico”, diz Felippe Virardi, da Talenses.
O que faz: O foco é no retorno do investimento (ROI), já que, em ambientes online, é alta a velocidade da tomada de decisão para compra, segundo afirma Virardi.
Perfil: Formação acadêmica específica não costuma ser exigida, mas cursos na área digital são desejáveis. Profissionais com bom conhecimento de mercado online e digital e experiência corporativa são mais buscados, segundo o headhunter. Inglês avançado ou fluente é necessário em grande parte das posições.

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